Em modo "gata-borralheira"

Estes últimos dias têm sido um terror cá por casa. Parece que passou por aqui um tornado e andou a distribuir a mobília do meu quarto pela casa, aliás, acho que se passasse por aqui um tornado a casa estaria mais arrumadinha. Mas não estejam já a pensar que eu sou uma descuidada porque não sou. Tudo tem uma explicação: obras.
Tivemos de isolar uma parede no meu quarto (longa história, nem queiram saber) e foi o cargo dos trabalhos. O que eu pensava durar um fim-de-semana, durou duas semanas. Duas semanas de volta de uma malvada parede. E tudo porque o raio da massa usada para tapar as brechas entre as placas de pladur não secava por nada deste mundo. Tinha aspeto de estar seca (mas não estava) e quando se passava a tinta criava "barrigas" e bolhas. E lá tinha o meu pai de lixar aquilo tudo, e pôr a massa, e esperar que seque e voltar a pintar... Outra vez... E outra vez... E outra vez...
Enfim, no meio de tanto lixar, ficou pó em todo o lado, até entrou para o roupeiro. E essa é outra, não imaginam a trabalheira que deu limpar o roupeiro. Era pó nos sapatos, era pó na roupa, era pó na gaveta, era pó nas malas... A sorte (bendita ideia) foi eu ter os casacos guardadinhos naqueles plásticos da lavandaria senão...o meu favorito,de preto passava a branco.
Por isso, nos últimos dias, o pano do pó tem sido uma companhia fiel. Só falta limpar as maquetas (outra carga de trabalhos) mas isso é só quando chegar a vez de limpar a sala porque é lá que elas estão, neste momento. E daí vão passar novamente para o meu quarto. De resto já está limpinho e arrumadinho. Podia-se comer no chão! Garanto-vos!
Mais tarde, partilho umas fotos sobre o resultado final.